terça-feira, janeiro 18, 2005
Ontem quando você me deu a tal notícia de que iria ser pai, parece até que Brigit encostou em mim tamanho o calor que senti. Foi um calor de raiva, porque tinha certeza que mais um vez você havia feito uma merda bem grande e não ia ter caráter e iniciativa para resolver o problema.
Te falei algumas verdades que sei que entram por um buraco e saíram pelo outro como todas as outras vezes que eu falei algo.
Quando me deitei para dormir a notícia ainda rodava na minha cabeça.
Você teve a coragem de ir para uma balada de três dias e se acabar em sexo com a fulana e agora vai ser pai. Pai? Como assim se você nem sabe se o filho é seu?
Otário.
E com tudo rodando eu me lembrei que dias atrás eu comentava com uma amiga que estava no meu momento que eu mais tinha medo, os dias da minha descida estava chegando, mas estava tudo tão light e calmo que estava estranhando.
Afinal é sempre nessa mesma época que fico sensível, chorona e estou terminando o relacionamento com alguém. Mas esse ano iria sofrer por quem se estava sozinha?
E depois da frase: - Vou ser pai!
Descobri que eu não estava tão sozinha não, que bem ou mal estava um pouco com você, menos sexo, e mais amizade, agora não quero estar mais, cansei de ser mãe, de tentar ser amiga, e você só querer os lixos em volta de você. Você coloca todos os que te querem bem de lado, e corre atrás dos que nem estão ai pra você.
Com certeza não sou a culpada por tuas inconseqüências, mas já que pedi para que tudo fosse resolvido como deveria ser, com certeza ai tem o dedinho dos deuses.
E a roda vai girando...
Eu só gostaria de saber se a tua parte responsável esta apenas adormecida ou quebrou de vez.
